Arquivo do mês: setembro 2012

Explorar inspirações; inspirar explorações

Há tanto mais a ser explorado em mim. Tanto, tanto, que eu nem sei o quanto. Não sei se é bom ou ruim, se é tão claro assim… sei que há mais a ser explorado em mim. Não falo de uma exploração supérflua, em vão, superficial. Falo de explorar esse meu medo, minha mente, criações, letras em potencial. Tanta palavra solta, pensamento aceso, tanta história que eu ainda não contei. Ainda nem vivenciei!

Que essa idade toda que eu trago agora é tão nova, tão bela; tanta coisa carrego nela… e mesmo assim nem sempre consigo transmitir tudo o que se passa em mim. Perguntem, questionem, retornem, critiquem – há de ter alguma coisa nova por vir, sempre.

Tenho estado com vontade de me reinventar. Aprender de novo, criar, fazer algo mais; talvez o que nem sei se sou capaz. Preciso de uma energia boa, fluindo, correndo, mudando, transformando meu modo de ser. Uma energia que me alimenta, fascina, que me inspira, faz escrever.

Pensamentos que vão e que vem; outros que nunca foram embora. Todos eles galopam sem rumo, passeando, juntando-se um ao outro e se afastando. Dessa vida de agora e a de outrora.

Galopem, amigos, galopem!

Deixe um comentário

Arquivado em Expressões

Visão

Temos olhos que nem sempre são de enxergar. Olhos de ver, que parecem não querer enxergar a beleza da vida. Olhos que só veem maldade, tristeza, corrupção. Fome, miséria, abandono, tragédia, caos sem solução. Também é. Mas a vida é mais que isso, muito mais. Mais que a correria diária, aquela correria desvairada por que passo todo dia e não sei ao certo aonde quero chegar! Quero estar onde estou. E pra que correr? Na correria, não enxergamos. Mal vemos. Os detalhes, a beleza, a vida. Tanto céu pra se apreciar! Suas nuvens, estrelas, seu sol. Deitar sobre o nada, só pra admirar as estrelas… sentir a brisa da noite, deixar o corpo fluir – pensamentos vazios, tantas sensações! Nada de estar preso à racionalidade humana. Parar, sentir. Enxergar. Enxergar tanta beleza. Sentir a pureza. O cheiro da grama molhada, a essência da vida.

Hoje acordei vendo tudo o que se passava à minha volta e tudo o que descobri é que não sabia enxergar. Amanhã quero acordar com visão. Não qualquer uma, a minha própria. A minha própria visão, que estava embaçada, descrente, cansada. A minha visão que vai enxergar o que de fato a vista quer ver, não o que a mente faz aparecer. Observar, notar, perceber. Não fingir que o mundo é cor-de-rosa, mas me permitir ver tanto encantamento diário, que passava escondido pela vista de outro cenário. Amanhã quero enxergar a vida.

Galopem, amigos, galopem!

1 comentário

Arquivado em Expressões