O mundo das palavras é uma coisa fantástica. Tremenda. Tremenda porque chamei de coisa, e sem dúvida deve ser uma ofensa. É muito mais que isso, mas é tão mais, tão mais, que se torna indizível! O paradoxo começa. O nome disso tudo não tem nome, não existe. Sei falar de adjetivos e ainda assim muitos seriam poucos: enorme, grandioso, inacreditável, maravilhoso. Esse é o mundo das palavras. Escritas, faladas – por mim tão amadas! Palavras são lindas! Palavras são tudo e também são o nada. E o paradoxo recomeça com a tão óbvia pergunta do que ser o nada. O fato é que sem as palavras eu não escreveria nada disso, mas é muito além dessa escrita que eu quero chegar. O fato é tão profundo que o que eu tento dizer (e as palavras são as únicas capazes de expressar) é que meus pensamentos vêm a galope. É a única conclusão que posso adotar. Vêm galopando tão depressa, tão sem rumo, que rodeiam um mundo todo e às vezes não sei onde vão parar. Nisso está a palavra. Minha palavra, que resgata um pedaço desses pensamentos e eterniza tudo o que dendritos, axônios e bainhas de mielina me fizeram imaginar. Palavra: és tão curta e tão bela, tão concisa em sua forma e tão profunda em todo o seu conteúdo!
Que tanto falam em inovação e não inovam na base de toda a nossa estrada. A palavra.
Galoparia é por mim inventada.
Não é um verbo em pretérito já conjugado
Se fosse, eu não criaria
Criatividade, criatividade…
Por que não nas palavras se permitiria?
É uma galoparia. Porque os pensamentos vêm a galope.
Galopem, amigos, galopem!
Que venham as “belas”palavras a galope….
Quero galopar! 🙂
galopar-RIA! 🙂
a espera do galope leve de hoje…:) vamos galopar!!!